O que é reurbanização?

O que é reurbanização? Riva Incorporadora

Você conhece o termo reurbanização? Não? Então, entenda o que é e por que esse processo acontece!

Ao longo do período, as cidades precisam passar por um processo de reurbanização, caracterizado pela reorganização do espaço urbano e pela implantação da infraestrutura necessária.

Trata-se, inclusive, de algo que acontece há muito tempo — basicamente, desde o surgimento do que viriam a ser as chamadas cidades. Fato é que a tarefa de repensar toda a arquitetura e planejamento urbano dos municípios é algo que está longe de ser um problema simples.

No entanto, com organização e uma boa gestão dos espaços urbanos, é, sim, plenamente possível reurbanizar as cidades de maneira inteligente e inovadora. Exemplos disso ao redor do mundo não faltam.

Para conhecer alguns deles e entender por que os projetos de reurbanização proporcionam regiões excelentes para morar, continue com a gente na sequência!

O que é reurbanização?

Para que aconteça, na prática, a reurbanização depende de um amplo conjunto de etapas. Tudo se inicia a partir de um estudo cuidadoso e aprofundado acerca das necessidades estruturais da área em questão. É nessa fase que a coleta e a interpretação de dados entram em cena.

A ideia é obter relatórios com elevado grau de exatidão a respeito das características relativas à topografia e do solo local. Por sinal, a parte de análise geotécnica é indispensável para a tomada de decisão e condução apropriada dos procedimentos previstos.

Há, é claro, diversos outros fatores considerados. A própria questão da mobilidade urbana está inserida no mesmo contexto. Muitas vezes, a reorganização e a revitalização dos espaços abrange a inclusão de novos corredores de ônibus, ciclovias e ampliação das linhas de metrô, por exemplo.

Isso ajuda a visualizar a importância de considerar todo o entorno, incluindo a preservação e extensão da vegetação existente. Afinal, o propósito central de qualquer projeto urbanístico consiste em melhorar a qualidade de vida sob todos os aspectos. Logo, também são feitos estudos atrelados a estes pontos:

  • proteção ambiental;
  • projeto paisagístico;
  • drenagem de águas pluviais.

Após filtrar e tratar os dados adequadamente, os profissionais envolvidos com o projeto passam a ter em mãos os elementos necessários para elaborar um plano de intervenção eficaz e viável. Note que a interferência deve ser concebida com cautela e minúcia, já que as obras afetam toda a dinâmica mantida pelo local até então.

Soma-se a isso os efeitos causados no cotidiano da população que reside no local ou que transita por ele com frequência. Por essas e outras razões similares, o planejamento precisa contemplar todas as medidas a serem adotadas antes, durante e, principalmente, após a conclusão das obras idealizadas.

Por que esse processo ocorre?

No passado, as cidades começaram a se desenvolver após as etapas de urbanização, marcadas pela migração de pessoas do campo para áreas centrais. Hoje, o problema atinge outras dimensões, que ganham maior complexidade à medida que a ocupação dessas regiões se intensifica.

Quando o volume de pessoas presentes em uma dada região aumenta, é necessário providenciar novas áreas habitacionais. Todas elas devem conter a infraestrutura esperada, que vai desde redes de transmissão de energia elétrica até a oferta de escolas e postos de saúde.

Com relação às moradias, vale a pena destacar que, pela falta de área disponível, o crescimento é cada vez mais vertical. Isso não é problema, já que há várias vantagens de morar em um apartamento.

Também é importante ressaltar que os projetos de reurbanização também são colocados em prática para resolver problemas antigos. No Brasil, talvez o mais comum sejam as enchentes.

Transtorno que afeta comunidades urbanas de diferentes cidades (de portes distintos), os alagamentos costumam apontar erros de projetos anteriores. Não raro, decorrem da própria expansão urbana desordenada e não acompanhada de um planejamento urbano adequado.

Por outro lado, a reurbanização também é um processo motivado pela intenção de modernizar as cidades. Mesmo sem problemas, muitas delas passam por profundas reconfigurações de seus ambientes urbanos. Se bem concebido, o projeto proporciona uma conexão mais próxima entre os municípios e seus moradores.

Quais cidades já passaram por uma reurbanização?

Existem muitas cidades que passaram e ainda serão submetidas a novas reurbanizações ao longo dos próximos anos e décadas. Vamos, agora, conhecer algumas delas.

Bogotá

A exuberante capital colombiana é, simplesmente, dona de uma das maiores malhas cicloviárias do planeta. Respeitando as peculiaridades topográficas da cidade, o projeto foi concebido para realmente incentivar as pessoas a usarem as nossas vias de deslocamento.

Isso porque as ciclovias estão sobre os declives que cobrem as áreas que vão de Leste a Oeste, além de marcarem presença no terreno plano que corta a parte Norte a Sul.

Seul

Na década de 1960, a capital da Coreia do Sul perdeu uma importante área devido à construção de uma rodovia sobre o rio Cheonggyecheon, que corta a cidade. O desfecho foi uma grande desvalorização da região, o que afastou muita gente.

Tudo mudou a partir de 2003, quando a rodovia foi demolida para voltar a dar passagem e destaque ao rio. Com isso, Seul ganhou um canal que rapidamente se transformou em um importante local de lazer, com locais para a população se sentar de frente para as águas.

Detalhe: a obra não apenas revitalizou a área como também foi essencial para prevenir possíveis enchentes. É assim que nascem os melhores bairros para morar.

Nova York

Existe uma malha ferroviária inativa em Nova York que passou a ser uma rota de passeio para nova-iorquinos e turistas. Arborizado e com assentos ao longo de 2,3 km, o trecho é ponto de encontro e oferece belas vistas ao longo do caminho.

Como seria um projeto de reurbanização no Brasil?

De modo geral, o Brasil é um país repleto de desafios que dificultam projetos urbanísticos. Para que os municípios sejam revitalizados e estejam alinhados às necessidades do momento, é fundamental considerar estes e outros pontos:

  • aumento da densidade populacional;
  • remanejo de pessoas que moram em áreas de risco;
  • ampliação da quantidade de veículos;
  • extensão e pluralidade das malhas de mobilidade urbana;
  • implantação de semáforos inteligentes;
  • digitalização plena dos sistemas de segurança;
  • preservação e ampliação de áreas verdes;
  • aprimoramento dos mecanismos de drenagem da água da chuva.

Um bom exemplo de que as coisas podem funcionar é o Pátio Central, projeto de reurbanização do bairro Cambuci, em São Paulo. Além de incluir uma ciclovia, as obras também garantem o acréscimo de mais de 8 mil m² de área verde.

O resultado é um bairro bem localizado que passa a ser muito mais seguro e confortável, além dos benefícios adicionais ligados à mobilidade urbana. Isso explica o aumento do interesse de pessoas à procura do primeiro apartamento na região, além de salientar a importância dos projetos de urbanização no Brasil.

No momento, existem diferentes projetos de reurbanização em andamento no mundo. Paris, Berlim e Istambul, por exemplo, já projetam novos bairros ou a revitalização dos principais espaços de convivência urbana. Aos poucos, a estimativa é de que grandes cidades brasileiras, como Belo Horizonte, também comecem a se movimentar (no seu ritmo) no mesmo sentido.

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